sábado, outubro 29, 2005

Relatividade do Tempo


Este blog esta hoje comemorando seu primeiro anyversário*!!!!

Parabéns! Parabéns!

Nada melhor que relembrar o primeiro post, o lugar onde tudo CoMessa!

Agradeço aos 1048 visitantes (provavelmente 50% sou eu mesmo) que visitaram o blog nestes 290 dias de muita alegria e reflexão!

A exatos any dias atrás nascia este blog, carregado de muita esperança de transformação em nossas vidas.

Chegado agora nesta idade (já um mocinho), começamos a enxergar como eramos ingenuos e sonhadores; quão leves e divertidos são os principiantes...

* termo inventado em 29/10/2005 especialmente para este post, conforme demonstra a prova de autenticidade: o google (o que tudo sabe e tudo enxerga nos tempo de hoje) não encontrou nenhuma referência ao termo. Qualquer referência a partir de hoje, é regida pelo Copyleft :-)

Em que fase da vida revemos os atos passamos a nos considerar (embora não sejamos) responsáveis e com uma missão a cumprir? Adolescência!

Em um ciclo de vida normal, chegar a adolescência é 20% do total, logo, este blog, em 3 anyversários será um idoso (senior); e no seu quinto anyversário terá chegado sua hora. Nossa ...

Para mudar este prognóstico (por mais que o fim seja inevitável), só redescobrindo as descobertas e mantendo a mente de principiante!

Vamos recoMessar! Assim como a pouco recoMessamos a vida profissional!

Estamos novamente no princípio do fim, tal como no primeiro post!

e recoMessamos!!!!!!

Só que desta vez, Eu e meu Eu virtual voltamos a ser um só! Minha vida esta mais completa e realizada.

Finalmente o dia-a-dia esta muito próximo de onde a mente gira. É muito bom ser um principiante!

E assim é o tempo ... existe um para cada caminho de nossa atenção.

Sempre Alerta! ... para os caminhos onde já somos adultos ou idosos! Talvez seja hora de recoMessar!

[]s

Messinha

terça-feira, outubro 25, 2005

Imagem do Gaúcho pós-referendo


Nos últimos dias, já escutei muitas vezes e li tantas outras: "O loco, aí no sul o negócio é na bala!".

O povo do Rio Grande do Sul rejeitou a proibição de armas com 86,77% dos votos no último referendo, o maior índice do país. Mas isto não necessariamente significa que, nos dias de hoje, o gaúcho não dobre a esquina quando vê o perigo.

Somos um povo de paz, mas para isto somos politizados e "enxergamos atrás do morro". Não estamos satisfeitos com a violência que assombra nossas vidas, mas também não enxergo como tal decisão pôde ser concebida como a primeira de tantas que precisam ser tomadas. Que seja a última, mas não a primeira.

Existe uma "toreada" que desde piá praticamos:


Não precisa ter medo; respeito basta!


Alapucha que esta é uma grande verdade.

Quem quiser conhecer o gaúcho, ao invés de ler o "Dicionário Porto Alegrense" (que esta na moda), recomendo que leia "Contos gauchescos e lendas do sul", do Simões Lopes Neto ( é verdade que não vão entender metade das palavras que estão escritas, mas neste caso, peça auxilio e tradução para um gaúcho :-)

Mas uma coisa deve ficar clara: não queremos este tempo descrito nos causos de volta, como muitos imaginam. Relembrar é viver. Nossa literatura e nossa música perpetuam uma ligação com a natureza e com o simples, além de manter viva a chama de um povo ardente.

Por mais malandro da cidade que o seja o Gaúcho, alguma coisa dos conhecimentos antigos ele há de saber, ou um dia aprender.

Abraço para o gaiteiro!
Marcelo Messa



segunda-feira, outubro 24, 2005

Segredos do meu pago

" A querencia anda conosco
por mais longe que estejamos.
O que precisamos, sim, conservar
são as pessoas que tanto amamos

Recitando uma poesia,
expressamos mais que as palavras
O peito se enche de força,
onde antes não havia nada.



'Porque na rinha da vida
Já me bastava um empate!
Pois cheguei no arremate
Batido , sem bico e torto ..
E só me resta o conforto
Como a ti, galo de rinha
Que se alguem me
dobrar - me a espinha
Há de ser depois de morto! '
(último verso de Galo de Rinha, de Jayme Caetano Braun)


Faz um mate bem cevado
fale o que é preciso a quem gosta
familia é para sempre
o lugar, não importa"

Marcelo Messa 24/10/2005

Feito como um comentário ao post de 20 de setembro do Briochi, e tomado emprestado.

segunda-feira, outubro 17, 2005

Banalidade da informação

Julgo que poderia fazer uma tese correlacionando o volume, tipo e banalidade da informação com muitos problemas críticos dos dias de hoje. Possuímos milhares de jornais, emissoras de rádio e TV, revistas, etc emitindo notícias adoidado. Para que? Para quem?

Sabemos o que se passa em Londres, mas não sabemos o que se passa na esquina ao lado. Do que adianta falarem tanto da retirada sendo realizada na faixa de Gaza, se não são oferecidos meios formais e efetivos de questionar o ato ou a informação? Estamos tão inertes a informação que é mostrado que um monte de brutamontes tira a força as pessoas de suas casas/terra devido a suas crenças ou origens, e é normal. Estamos dormentes! Este é o efeito do excesso de informação em nossa vida pessoal... estamos vendo de tudo... nada mais nos surpreende. Posso ver alguém morrer na esquina, afinal de contas, vi no telejornal ontem a noite mesmo!

Nem se fala então da informação em tempos de referendo... atores tentando manipular um assunto tão sério ... falta é seriedade em quem detém qualquer tipo de poder.

O que constato todos os dias é:

1) A informação dos meios de comunicação é política.

2) Se tiveste acesso a alguma informação, muito provavelmente alguém o quer manipular!

3) Estão criando e inventando problemas para vender soluções.

Minha esperança é que o terceiro setor e pessoas de bem tenham capacidade de se organizar para reverter e oferecer alternativas ao que parece ser um caminho inevitável.

Mas o problema já começa na raiz: eu tenho muitas idéias, mas o que eu estou fazendo de concreto para ajudar mesmo? NADA!

[]s

Messa