Imagem do Gaúcho pós-referendo
Nos últimos dias, já escutei muitas vezes e li tantas outras: "O loco, aí no sul o negócio é na bala!".
O povo do Rio Grande do Sul rejeitou a proibição de armas com 86,77% dos votos no último referendo, o maior índice do país. Mas isto não necessariamente significa que, nos dias de hoje, o gaúcho não dobre a esquina quando vê o perigo.
Somos um povo de paz, mas para isto somos politizados e "enxergamos atrás do morro". Não estamos satisfeitos com a violência que assombra nossas vidas, mas também não enxergo como tal decisão pôde ser concebida como a primeira de tantas que precisam ser tomadas. Que seja a última, mas não a primeira.
Existe uma "toreada" que desde piá praticamos:
Não precisa ter medo; respeito basta!
Alapucha que esta é uma grande verdade.
Quem quiser conhecer o gaúcho, ao invés de ler o "Dicionário Porto Alegrense" (que esta na moda), recomendo que leia "Contos gauchescos e lendas do sul", do Simões Lopes Neto ( é verdade que não vão entender metade das palavras que estão escritas, mas neste caso, peça auxilio e tradução para um gaúcho :-)
Mas uma coisa deve ficar clara: não queremos este tempo descrito nos causos de volta, como muitos imaginam. Relembrar é viver. Nossa literatura e nossa música perpetuam uma ligação com a natureza e com o simples, além de manter viva a chama de um povo ardente.
Por mais malandro da cidade que o seja o Gaúcho, alguma coisa dos conhecimentos antigos ele há de saber, ou um dia aprender.
Abraço para o gaiteiro!
Marcelo Messa
1 Comments:
É isso aí, tô gostando de ver: quem tem blog, tem que atualizar. Bj, mana
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