sexta-feira, abril 18, 2008

Continua ...

http://identidade.wikidot.com

sexta-feira, setembro 07, 2007

Manifesto de Encerramento


A explicação da profa. Claudete (quimíca, no segundo grau - última vez que tive contato com a disciplina) para o dia de hoje, certamente seria que certos elementos que são inofensivos em separado, quando misturados, podem ocasionar uma explosão. E Explodiu.

Chega ao fim hoje, 07 de setembro de 07 - o dia da pátria brasileira, esta janela para minha alma /
representação do meu "eu" virtual até o momento. Até o momento porque uma nova forma de manifestação irá surgir, só não encontrei a ferramenta para faze-lo, mas descobri que definitivamente o blog não é o caminho.

E blog não é o caminho para muitas coisas, ao contrário que muitos estão apostando. Opinião de quem refletiu profundamente sobre o assunto.

Mas lembram daquela velha utopia de mudar a vizinhança, comunidade e por que não o mundo? Pois é, muitos terão que manter com firmeza esta frente dos blogs, assim como a frente da wikipedia e youtubes da vida para que tenhamos um mundo melhor, mais justo e mais compartilhado. Mas esse não será ao menos meu caminho.

O mundo desperta para essa realidade de freakonomics e wikinomics (ambos livros "recentemente" publicados em português). Raizes inesperadas, futuro inovativo. Mas faço questão de colocar neste caldeirão Chomsky, Morin, Capra, Penrose, e porque não Danah Boyd, a quem pouco conheço e quase nada li, mas cujo inesperado comentário, que quase passou desapercebido em um único parágrafo de todo um livro, colocou o elemento que faltava para a explosão (junto com a "meta-cereja" do post do Andriotti neste blog e uma nova sessão do ponto de mutação).

Aproveitando a metáfora (nada contra a contribuição do Andriotti, muito válida para minha evolução), "Cerejas" ... danem-se as cerejas! O que interessa é a fruta da estação. Se comessemos a fruta da estação, isto seria um passo a entendermos o tempo e a aceitarmos nossa condição de co-irmãos de Gaia. Mas isto é outra história.

A história de agora e do futuro é como construir e inovar? Como colaborar construtivamente? Como colaborar para agir? Como agir para colaborar? Uma analogia é inevitável: O Brasil é uma potência energética, mas alcançou a autonomia de petróleo (prevista para 2020) no ano passado. Incompetência na demanda. O Brasil é uma potência colaborativa! O Brasil é uma potência digital! Já exibimos recordes de acesso em horas gastas em Internet e estouramos a boca do balão na comunidade do Orkut....

Gostei da citação do Wikinomics a uma palestra de Danah Boyd, onde ela citou uma correlação entre sucesso do MySpace vs opressão/restrição das liberdades dos jovens em casa/escola/etc. Transponho para o Brasil, e desfaço as 11
razões dadas pelo autor do blog, e citado N vezes na internet (inclusive por bacanas do MySpace):
http://www.searchenginejournal.com/why-brazil-loves-orkut/3082/

E o que falar da abordagem dada pela forbes (Brasil muitos page hits, mas não dinheiro):
http://www.forbes.com/technology/2007/08/28/google-brazil-network-tech-cx_ag_0828orkut.html

E a seriguela (estação, lembrem-se) não menos importante, que é o quadro da dor da pesquisa de "engenheiro" (sem querer desmerecer a profissão, mas dando enfase a condição causa-efeito direto, técnico) do comitê brasileiro de Internet e que me faz perguntar por que raios essas e não outras informações são necessárias?:
http://www.cetic.br/empresas/2006/

Por que alunos da minha esposa, que moram em uma cidade do interior e tem objetivos e redes sociais, não são viciados em orkut, enquanto casos que também já ouvi, onde filhos de pessoas bem de vida, que estudam nos melhores colégios, estão fora do controle dos pais e só querem usar Orkut e MSN?

A resposta é social. A resposta é de fazer coisas com significado. A resposta é identidade.

Nos veremos logo em um novo endereço e nova ferramenta - assim que eu descobrir ela, deixo o link aqui.

Por enquanto, aproveitando que falamos de jovens e escola ...

sábado, setembro 01, 2007

Geburtstag

Wenn deine Geburtstag kommt
Mein liebe Glücklich fühlt
Frühling nahe ist
Besser Geschenke brauchst du nicht

Ro, zum Gebutstag viel Glück!
Marcelo

* Os entendidos queriam fazer correções ortográficas, deixo como criei pois faz parte do meu processo de aprendizagem (e porque julgo que poesia tem que ter liberdade gramatical).

quinta-feira, agosto 30, 2007

Brisa

Há dias que acordamos com uma certeza. Não se sabe ao certo qual, mas a confiança de que algo se resolverá nas próximas 16h traz uma paz inexplicável.

Tá, mas "pera aí" ... o que será resolvido?

Exatamente ... boa pergunta! Eu pelo menos ainda não descobri.

Mas julgo fácil pensar dessa forma, pois quando se tem 10 ou mais assuntos pendentes, todos interrelacionados ou interdependentes, e os dias vem passando com eles travados uns nos outros, uma hora tem que desenlinhar esse nó. E hoje é O dia.

Eu sei disso. Foi a brisa que me contou.

A brisa me contou uma história de anos em poucos segundos.

O ar gelado passeou pela barba por fazer, lembrando o tempo que ali não havia nada mais que fiapos. Tempo de decisões espontâneas. Tempo de ideais e entrega.

Em um piscar de olhos uma lista enorme de livros e suas idéias vem a mente, livros com que nos identificamos em certa época, em certo contexto. Sem tempo para pensar, logo vem o sentimento de repugnância por uns (como eu pude ler isto!!), e orgulho por outros (eu era bacana heim?).

Histórias de aventuras ... loucuras na verdade (até hoje me pergunto como não morre mais gente por causas imbecís entre os 16 e 24 anos). Loucuras que em sua essência revelam o incessante desejo pela descoberta, pela mudança.

Leveza. A realidade nua e crua é uma bola de ferro amarrada aos pés.

Déjà vu! Ah os déjà vus. A certeza subconsciente não compartilhada, particular, normalmente acompanhada de um espanto moderado e um sorriso confiante: "Eu já vi isto. Eu sei onde estou. O futuro a mim pertence.".

Essa brisa! Andava atrás de mim fazia tempo, mas o pára-brisa do carro (carro utilizado para tudo) não a dava acesso.

Hoje ela me encontrou e pegou de jeito. Pegou pesado.

Poucos segundos, tempo de chegar a voz pedindo para fechar a janela, pois esta frio.


Não. Hoje não. Hoje deixemos um pouco de ar novo entrar e nos cumprimentar.


Já que a brisa eu não tenho como postar, procurei algo que talvez lembre um pouco de ar:



Para quem tem um pouco mais de tempo (40min)

segunda-feira, agosto 27, 2007

Pintura na noite

Eis a resistência. Escrever sem fazer, ler sem reagir. Estamos mal.

Por mais que vire minha vida de cabeça para baixo, inverta tudo que esteja fazendo, entregue o que é para amanhã e atrase o que era para ontem. Nada muda.

Cada pequeno detalhe irritante da nossa rotina bate de forma avassaladora na porta, janelas e frestas. A casa de palha em breve cederá. E a de madeira ou material não irão nos abrigar.

Esta insuportavelmente desgastante viver com medo, receio e cuidado. Sim, isto é um desabafo.

Desabafo de quem não tem mais paciência para tentar reinventar um mundo interior para suprir necessidades tão simples, tal como uma vida em paz neste chão.

Revoltante talvez fosse a palavra, mas não é mais. É angustiante.

Se conseguisse descrever a pintura que contemplo, teria um quadro de 4 metros de altura por não mais que 1.5 de largura. Estreito. Sufocante. Ameaçador.

Na base do quadro está o que mais zelo. Atirado, esquecido. Logo acima um fio de navalha cruza o ar, prolongando-se até o fundo da pintura. Avisando aos que ali chegam que adiante só há o que não se pode mais recuperar, nem manter.

Desapego não resolve mais. Pois o equilibrio faz que a vida, saúde e bem-estar, meu e dos outros, venham para o centro do quadro. Sustentando o peso imenso sobre a navalha cortante. Sem poder descer para catar o que esta no chão. Precisando seguir, sem direção.

Acima, tudo claro. Caminho fácil. Bastaria saber voar. Ah! como o pássaro que tranquilamente descansa com um pé no galho, marotamente sorri. Se soubesse amar, trocaria de lugar.

A penúmbra, úmida e escura, insiste em se apresentar. Ilude o olhar. Cortinas da alma, espalha dúvida no ar.

O caminho a frente é para os jovens de alma e fortes no intento. Penso triste no vento.

Livre, cumprimenta os detentos, que em casa se trancam para evitar o desgosto de morrer sem razão ao relento.

Retrato de uma Porto Alegre do século XXI: insegura, sem investimento e esquecida no tempo.

[]s
Messa

domingo, agosto 26, 2007

Mude

Sempre se aprende.
Filmes, músicas, livros, jornais, conversas, situações,                .
Impossível enumerar os contextos - ou meios, pois quem ensina é o simples ato de viver.

Para morrer basta estar vivo; pois assim o é para aprender também.
Acalme! Imagino essas palavras doces e lentas no ouvido de quem lê.
Construo um universo cheio de cheiros, sentimentos e imagens com as impressões que o rosto insiste em dizer.

Ansiedade, ouvi dizer, é o que move este motor.
o combustível subjetivo, inquantificável. Inodoro.
Acelera, inquieta. Tempera.

Olfato. Que insiste em olhar, buscar, revirar, até encontrar.

Objetivos se perdem.
O texto que aqui deveria estar
Passou.

De que vale arriscar, trombar, sofrer, injuriar
Se o contexto a poucos vem se mostrar

Mudar.
Mudar para manter.
Manter para não deixar morrer.

Viver para mudar.

[]s
Messa

terça-feira, outubro 10, 2006

Vez do Brasil: sinuca de bico.


Contam os livros: "Eis então, a feliz data que o Brasil atingiu a auto-suficiência em petróleo..."

Peraí! E o outro lado da moeda? Por que alcançamos algo que só deveríamos ter em 2020?

Simples, porque o Brasil parou de crescer! As previsões de crescimento do país caíram ao longo da última década (não falo de governos. É um contexto geral) e a produção de petróleo manteve-se em crescimento constante e planejado. Uma hora elas iam se encontrar.

Celebramos o buraco; a impotência de crescer.


Não podemos crescer, pois não possuímos infra-estrutura: o apagão estaría aí novamente; as estradas não comportaríam; ...

Não podemos baixar os juros, pois isto aumentaria a inflação: o povo tería dinheiro e não tería produção;

Não podemos incentivar a importação, pois a balança iría desestabilizar: não conseguiríamos exportar o suficiente, ter reservas cambiais, etc;

A guerra fiscal gera as maiores incongruências da logística. É um exemplo magnífico de deturpação de conceito. O produto dá a volta no país inteiro para chegar ao mercado consumidor. Ahh se eu tivesse uma transportadora ... estaría rindo que nem eles.

Começou a cair a ficha para o banco central: eles baixam o juros e a produção não aumenta? Também pudera, quem vai investir em um cenário tão positivo assim? Ah! os bancos; é verdade.

Por essas e por outras, o Brasil é o país do futuro...

OBS: essa é a ata de uma conversa de bar com o Fucs no domingo. A veracidade e acuidade da informação não é garantida :-)