domingo, maio 28, 2006

Da Memória à Ação


Maluca é a realidade de outros tempos ... juntando fragmentos de história para o livro hoje me deparei com um relato que data de 1942 ... outros tempos.

Na época, se alistar ao exército significava sair a 1h da manhã de casa, a cavalo, para chegar a cidade do quartel as 10h da manhã e cavalgar de volta ao mesmo dia.

Ao retornar na data combinada pelo quartel para verificar se teria que servir ou não (mesma história, 9h a cavalo, etc), recebe a informação que irá para a guerra, o barco parte as 16h da mesma tarde e ganha 400 réis para comer um ( só um) prato de comida no barco. Parte com a roupa do corpo!

Pois bem ... além do retrato histórico de como as coisas eram feitas em outros tempos, o que me questiono é como e quando perdemos o senso de presteza e prontidão? Quando passamos a nos afastar da ação?

Esta semana a Martha Medeiros escreveu uma coluna muito boa sobre não adiantar mais conscientizar, filosofar e divulgar. A grande maioria das pessoas já sabem o que devem fazer, como fazer e quando fazer. O que cada vez menos as pessoas sabem fazer é agir, levantar da cadeira e fazer algo.

Aproveitando o exemplo histórico antes citado, não digo que saber de manhã que se vai a guerra a tarde seja algo bom, mas bem que poderia haver uma prática em empresas, comunidades e tudo mais que hoje a tarde você não vai trabalhar sentadinho no escritório, mas vai para a sua comunidade, pois as pessoas lá esperam a tua visita e teu trabalho lá, fazendo por quem lhe cerca.

Não seria nada mal. Mas chega de falar por hoje. Vou agir! Para não perder a prática, vou dormir ....

[]s
Messa