quinta-feira, abril 07, 2005

Palavras que fazem o bem


Inspirado no post da Romy sobre o texto do índio falando do cara pálida, resolvi repassar um email de um amigo (spam spam spam spam spam :-)


"A gente se acostuma, mas não devia.

A gente se acostuma a conviver com muitas pessoas, mas se esquece de conhecê-las.

A gente se acostuma a trocar cumprimentos, a dividir os espaços, a brincar com o outro, mas a gente se esquece de trocar confidências, de dividir os sonhos, de querer e lutar para que o outro seja feliz. De verdade.

A gente se acostuma a passar rápido pelas pessoas e esquece de sentar ao lado delas, de tentar entendê-las, de ouvir, de conversar. E acaba perdendo o maior tesouro da vida que é a riqueza de aprender com quem está ao nosso lado.

A gente se acostuma com a mentira, a gente se acostuma a fazer que não vê certas coisas, a gente se acostuma com a dor.

A gente se acostuma a ter colegas e conhecidos, mas se esquece de ter amigos. E mais do que isso, a gente se esquece de ser amigo.

A gente se acostuma a não esperar nada das pessoas. A gente deixa de abraçar, deixa de sorrir, deixa de tocar. E a gente não percebe o valor que tem um aperto de mão, o abraço de amigo, o carinho de quem se ama.

A gente deixa de amar porque tem medo de não ser amado, a gente deixa de arriscar porque tem medo de não conseguir, a gente deixa de se entregar porque tem medo de se decepcionar. E porque tem medo de ir em busca do outro, a gente se acostuma com a vida fria, com os relacionamentos rápidos e sem profundidade, com as pessoas que passam ao nosso lado e que nós não conhecemos. E a vida vai se tornando fria, solitária e, às vezes, triste. E a gente vai se acostumando a não trocar, a não dividir, a não ser feliz.

A gente se acostuma a não escrever cartas, a não sentar na calçada, a não brincar como criança porque a gente não tem tempo. Na verdade, a gente se acostuma com quase tudo.

A gente se acostuma, mas não devia...".
(Adaptação do texto de Marina Colassanti).


Trazendo uma ditado citado por outro amigo, e parafraseando ainda a amiga do post, o biscoito da sorte do dia é:

Por que a dança da chuva dos índios sempre funciona?

Porque eles só param de dançar quando começa a chover.


Persistência, persistência e Bom dia!

[]s
Messa

1 Comments:

Blogger Beatriz said...

Persistência é o que não nos falta não?
Mas o pior é que não somos os indios, nós nunca paramos de dançar!!
Um abração
Bea

12 de abril de 2005 às 15:58  

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